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 A DESORDEM FAMILIAR

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   ESTUDOS APONTAM QUE HITLER, CONSIDERADO HOJE UM PSICOPATA NÃO TERIA CAUSADO TANTA DESTRUIÇÃO SE MUITAS PESSOAS E COLABORADORES NÃO TIVESSEM ADERIDO ÁS SUAS TERRÍVEIS CAUSAS. HAVIA SINTONIA E INTERESSES DA POPULAÇÃO E GRUPOS NO NAZISMO E NO SEU MAU DEVASTADOR. HÁ SEMPRE A SOMBRA COLETIVA E POR ISSO ESSAS QUESTÕES SISTÊMICAS SÃO DIFÍCEIS DE DESENTRANHAR. EIS ALGUNS ASPECTOS DELA QUE ACONTECE NAS MELHORES FAMÍLIAS ONDE É PALCO DE MUITOS ABUSOS E VIOLÊNCIAS FAMILIARES.

A desordem em uma família é sempre causada por uma pessoa nociva que não aceita os outros, nem os seus papéis na família, os seus lugares e os seus direitos. Faz tudo para permanentemente excluir e castigar os membros que não lhe obedecem, ou não seguem à risca os seus ditames. Comporta-se como chefe de família sem ser, querendo tratar todos como meninozinhos, para que possa dizer como cada um tem que se comportar, à pessoas independentes e que já são sexagenárias. É capaz de passar por cima dos direitos dos outros filhos, colocando empregados nocivos, verdadeiros capangas, que prometem dar surras nos próprios irmãos dentro de casa, legitimando o desrespeito total e a desordem familiar. Pense você chegando à casa dos seus pais e uma empregada que é pura escória lhe desafiar dentro da casa de sua mãe e lhe prometer dar uma surra. E chegar a administrador@ Hitleriana dando razão a empregada ou sua capanga e deixando-a continuar, para ela “caçoar” e desafiar esse membro da família, toda vida que el@ chegar na casa. Além do desrespeito ao membro familiar, que tem seus direitos, é uma forma daquel@ pretens@ chefe de família continuar realizando abusos contra o membro familiar, que el@ não gosta e na maioria das vezes inveja, através de outra pessoa que ela reconhece também como abusiva.

A inveja do talento de outros membros familiares é a outra faceta de tal membro demoníaco, a não ser que esteja lhe servindo como capacho, assim como a tentativa de impedir que os outros divulguem seus trabalhos e sobrevivam decentemente. El@ não quer ver um talento desabrochar na frente dos seus olhos e muito menos ouvir elogios sobre o trabalho do outro, porque el@ tem uma auto-estima muito baixa e sempre está dizendo: Eu não consigo fazer isso.

Tal qual Napoleão Bonaparte e Hitler, se sente investido de um poder que não tem e conta com a cumplicidade de outros membros doentes da família, que agem por interesses particulares. Como todo Hitler e Napoleão, a pessoa psicopata compra os outros de diversas formas, que de fato não são ligados por afetos - não há amor, há somente máscaras - mas somente atuam por interesses de diversas ordens. O poder econômico, muitas vezes retirados e sugados de todos ou daquilo que seria para todos, é uma variável importante na dinâmica doentia dessa desordem familiar. Ela é muito desigual. Alguns com muitos direitos sobre as coisas da família e outros alijados.

Uma das dinâmicas do abuso da família chefiada por esse membro doentio é expor em vários momentos importantes aquele ou aquela que @ pretens@ chefe elegeu para ser seu “bode expiatório”. El@ busca e sempre encontra, porque inventa, mente, constrói factóides, algo que desabona àquele membro que lhe desagrada e que não se submete à sua loucura, a seus ditames e seus abusos. São momentos, como morte do pai, páscoa, natal, ou ocasiões onde estão todos ou quase todos os membros da família e quem puder assistir para detratar e rebaixar moralmente a pessoa. Antes disso, el@ arma todo um circo na família, através de comunicações variadas contando a infâmia que el@ inventou, manipulando toda a família que vai estar na ocasião. Quando as pessoas chegam já estão todas preparadas para atacar o “bode expiatório”. E aproveitam para projetar e sacrificar naquela pessoa as sombras pessoais e familiares que não querem encontrar em si mesmos.

Em geral há mais de um membro doente e os outros por inércia e por interesses variados, que el@ corresponde, entram na dinâmica doentia da família. @ pretens@ chefe de família e abusador@ tem vida dupla, em que apesar de todos os seus abusos cotidianos mantém uma máscara social, religiosa, de pessoa do bem, que em geral impede que os outros @ tenham como essa pessoa doente e de dupla personalidade. Mas se verificarmos suas relações, el@ mantém relações perniciosas com personas non gratas ao membro da família que el@ escolheu para ser o “bode expiatório”, alimentando todas as possíveis mazelas inimigas.

Através das relações el@ denigre a pessoa que el@ escolheu para ser o seu bode expiatório, colocando-a como problemática (e isso tem a ver com o fato da pessoa não se submeter aos seus ditames) e para justificar os seus atos abusivos, mas como mantém uma máscara social que a define como alguém de respeito ou prestativ@ e religios@ na comunidade, engana a muitos.

A relação, provavelmente tende a continuar enquanto os pais, ou um dos pais, estão vivos, porque há essa necessidade de se ir à casa d@ progenitor@, para celebrações, visitas, o que acaba não permitindo a ruptura total de uma relação com ess@ “pretens@ chefe de família”, que não é nem pai e nem mãe e que é uma relação sistêmica de abuso ou sado-masoquista. Enfim, uma relação que precisa ser rompida para o bem de todos.

Há muitos outros aspectos que podem ser analisados, mas esses, em geral se encontram nessas desordens familiares causadas por essa doença sistêmica em muitas famílias.

--------------------------------------------------------------                  Verônica Maria Mapurunga de Miranda

  Dia  17.08.2017

agosto de 2017

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