Já não quero saber de reflexos, nem de espelhos. Ali onde tudo parece igual ou único busco mais a inspiração.

 

 Letras Bailarinas

 

ARQUIVOS

 

Em um concerto dançante eu vi

Letras bailarinas

Harmonia, movimento interior

Fascinação.

 

No meio do mar aberto da poesia  eu vi

Corpos de letras, gotas d'água.

Nus plásticos,  entrelaçada beleza

Sangue e alma, no princípio e fim

Alma cigana.

 

Em meio à poesia diária eu vi

Mulher e criança em círculos

No uróboro da vida encantada

Uma mulher, uma cidade

Um amor, uma chama.

 

Em meio ao sonho sonhado eu vi

A catarse em letras, insinuada e descarada

As dores, as flores, Dona doida

No cristal da prosa e poesia

E dos mistérios.

 

Em versos certeiros e palavras tortas eu Li

Lilith, mulher primeira, terra escura 

Porção primeira do ventre da terra

Luar fascinando a natureza

Nos olhos da coruja.

 

Nas letras que bailam, eu vi

A eternidade do efêmero

Que chora e canta em instantes

E como pássaro em chama diz

O sonho não acabou.

 

Vai, estrela cadente, vai! 

Como uma chama, tua poesia vai brilhar

 Em grande encontro, ao se espalhar,

o fogo vai deixar semente.

 

Verônica  Mª Mapurunga de Miranda

  §O que é bom está guardado ou o Segredo da Vida-06.08.2007
§Tudo o que vai, volta...Lei de Causa e Efeito, Bumerangue ou Deus é Grande! -23.06.2007
§Pra não dizer que não falei de flores no inverno -16.04.2007
.Os Diamantes são Eternos -18.03.2007
.Aprender -01.02.2007
.Guacamole de Ano Novo ... -15.01.2007
.Árvore de Natal II -29.11.2006
.Minha Árvore de Natal...- 17.11.2006
.Porque Cantar é preciso...-21.11.2006
.Mulher Quente?-21.10.2006
.O Amor Tudo Pode-20.10.2006
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

     

Para Eliane Stoducto in memoriam

 

 


Ps: Esta poesia foi feita por mim. Uma homenagem póstuma à Eliane Stoducto, que se foi tão rápido. Mas, que deixou sua marca indelével nesse breve tempo em que publicou seu trabalho na internet, através de vários sítios e blogs, de uma forma própria e original. Seus poemas em movimento, em desalinho, suas palavras tortas, suas LETRAS BAILARINAS, e seus versos certeiros no cristal da prosa e poesia e na catarse poética diária desvendando a alma humana, estiveram em um mar de poesia que não faltou corpo, sangue e alma. Espero que este seja um ovo indez. Que seus sites que não estão mais no ar, com seu belo trabalho, possam chegar a outros, de outras formas e com o reconhecimento que ela merece.

 

 
Através de meu canto a Capela,  o sonho chorado e cantado, a chama.      

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Verônica Maria Mapurunga de Miranda  

Dia Comum (13) 

Agosto de 2007

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