Já não quero saber de reflexos, nem de espelhos. Ali onde tudo parece igual ou único busco mais a inspiração.

Uma flor amarela

 

 

O Amor Tudo Pode

Geramos um filho juntos. Você não soube, nunca saberá. Poderá, entretanto, pressenti-lo. Filho multidimensional, sem DNA, pensão alimentícia ou compromisso terreno. Você não me escolheu, eu não lhe escolhi...Fomos escolhidos. O amor tudo pode.

 Você chegou em um sonho real -Eros é assim, não manda recado. Chega e acontece- e numa aura que só os amantes do amor conhecem aproximou-se com um beijo. Ainda entontecida disse: Pare, não vê que todos estão nos olhando? Ficarão sabendo sobre nós. E a resposta: Você acha que vai poder esconder, de todos, que nos amamos? Todos vão perceber. Não é possível esconder o amor. Em um beijo de entrega, então, percebi: o amor tudo pode. Estávamos limpos, estávamos puros. "Só o amor com sua ciência nos torna tão inocentes".

E assim foi...A vulva cósmica aberta para o infinito, os pés plantados no chão como árvore, as asas crescendo em liberdade para o cosmos. Nos antojos muitos cuidaram...Em gestos de delicadezas, em conchas de mar, em afetos telúricos. O fruto foi crescendo sem corporalidade, em energias renováveis, que logo nascerão pelos poros e pelos hálitos. O amor tudo pode.

" Você me abre seus braços

E a gente faz um país."

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Inspirado em uma Brasileira Anônima, em época de  muitas transformações.
Verônica Maria Mapurunga de Miranda

Dia Comum ( 20) -

Outubro de 2006        -

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