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4 Elementos |
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Esculturas de Verônica Maria Mapurunga de Miranda expostas na coletiva de artes plásticas DIFERENÇA, |
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como parte da Programação do III Encontro Nacional de Filosofia Clínica - |
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Clique e veja - Release e Crônica escrita sobre o evento. |
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Dias 28 de Abril a 1o. de Maio de 2001-Fortaleza-Ce |
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CLIQUE NAS FOTOS PARA VER AS ESCULTURAS EM DETALHE. MELHOR VISUALIZADA EM TELA INTEIRA. |
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MANDACARU TU ÉS A PONTE |
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Mandacaru Xerófita.
Planta espinhenta da caatinga. Ainda
não te cantaram teus louvores? Não
sabem que além de espinhos tu tens o poder verde? Da
seiva retirada da profundidade da terra, árida, com pedras e sal, Da
água retirada das partículas cósmicas que unem céu e terra. Tu
és a ponte mandacaru, onde me encontro...Onde me busco? Tu
sobrevives à secura dos desertos e ergue os braços em prece. E
capta as emanações, sons e harmonia do universo. Mandacaru...
Mandacaru faz-me ponte e transforma: Minhas
súplicas em preces Minhas
desditas em louvação Minha
secura em criação Minhas
ventanias em tempestade verde Minhas
fraquezas em poder verde Meus
opostos em amigos Meu
distanciamento em abraço Meus
desentendimentos em harmonia Penetra
em meu sangue com teus espinhos e me clorofiliza Faz-me,
através desse meu grito, reverdecer. Rogo-te,
aqui e agora, pois entre seiva e espinhos, pedras e tempestades, já estou crucificada. Verônica Maria Mapurunga de Miranda - 31/04/2000 |
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QUEM ME ENSINOU A NADAR FORAM OS |
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PEIXINHOS DO MAR |
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1a.
Estação Farfalhando...Farfalhando
tu vens Brincar
no meu quintal Causando
reboliços de ondas Girando-nos
em roda Nós
peixes...Nós... Água borbulhante (continua) |
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NAS ASAS DO VENTO |
Luz
azul... 1a estação De
asas soltas nos acolhe e nos pro cessa Dói
na c’roa depura ações Retinindo
campainhas, água fosforescente Nascituro
nascimento 1ª estação-pássaro de fogo!
Verônica Maria Mapurunga de Miranda – 01/02/2001 |
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QUE BRASEIRO QUE FORNALHA |
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Fogo Na
outra ponta tu espreitas. Face
horrenda...Calor divino? Força
que atrai e me chama. Que
braseiro, que fornalha. Transformando
em cinzas Velhas
histórias, velhos escritos. Tu
vens, tu vens. Face
implacável da criação Olhos de fogo, boca desdentada
Que
tudo consome...E ama eternamente. Verônica Maria Mapurunga de Miranda - 25/04/2001 |
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