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Release - 4 Elementos |
Esculturas de Verônica Maria Mapurunga de Miranda expostas na coletiva de artes plásticas DIFERENÇA, |
como parte da Programação do III Encontro Nacional de Filosofia Clínica - |
Dias 28 de Abril a 1o. de Maio de 2001-Fortaleza-Ce |
Verônica Miranda (Verônica Maria Mapurunga de Miranda) |
Verônica Miranda é cearense e historiadora de formação. Autodidata, sua trajetória como artista plástica e escultora está relacionada à descoberta de seu ser artista em uma etapa de sua vida de redefinição existencial. A arte lhe surge, assim, como um fio de Ariadne no labirinto do auto-conhecimento e como condutora de transformação. Nessa perspectiva @ artista é ponte que relaciona suas várias dimensões do Ser e na sua relação e identificação com a cultura e a natureza faz emergir símbolos que @ transformam, enquanto el@ trabalha para a transformação da cultura. Seu
trabalho ruma em direção à recuperação da inteireza e do
crescimento pessoal e da cultura em que vive, pressupondo o
reconhecimento da fragmentação e das oposições e diferenças
existentes. Expor a sombra trazê-la à luz, resgatar as tradições e
os pontos de referência e identidade de um povo. Movimentar e recriar
as verdades tidas como eternas, que, estanques, atrapalham e emperram o
fluxo do conhecimento verdadeiro.Captar tudo isso de uma forma
simbólica, e com a arte “alquimizá-lo”
no agora como uma função primordial d@ artista, aquel@ que através
de sua função criadora pode transformar-se na medida em que
trabalha para transformar positivamente a sociedade e cultura em
que vive.
Nesse sentido, seu trabalho busca um espaço de recuperação, de resgate, desse conceito de arte, a criação, sendo ou não utilitária, mas que expresse os símbolos de nossa cultura, e que os leve para o cotidiano, para as pessoas, em suas várias formas de expressão, para a busca desse todo e dessa inteireza. Uma arte que seja do coração. A estética é assim incorporada a um veículo de transformação e emergência de símbolos, onde os materiais utilizados e os estilos fogem, via de regra, a aspectos formais de tendências ou escolas. Assim, as cores podem ser claras como a luz que se divisa, ocres como a terra seca da caatinga e dos desertos inconscientes, verdes como o mandacaru que une céu e terra, com suas seivas e raízes profundas, como o oceano do inconsciente coletivo com seus símbolos que se encontram na cultura e natureza: animais, plantas, água, terra, ar e fogo. A argila como um mineral privilegiado compõe essa exposição de esculturas, composta com resina acrílica e pintura, representando essa visão e a síntese desses processos.
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Artesanias-de Verônica Miranda-www.veronicammiranda.com.br |
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