Há um tempo para passar...

 

Há um tempo para viver... 

 

Há um tempo para criar...  

 

 

Artesanias - Fotomontagem por Verônica M. Mapurunga de Miranda /30/07/2004  

  Quando  iniciei esta página Artesanias em 1999 pensava em criação. Uma criação sem barreiras, sem tópicos, sem formalidades, sem prestação de contas, integrada ao cotidiano e à vida. Chegavam a mim os trabalhos dos alfareros, artistas do barro, que na era pré-colombiana, em nossa América (Abya Yala  para os povos originários)  criavam lindas peças exprimindo uma linguagem do coração e onde estavam presentes os símbolos de sua cultura, seu cotidiano e seus deuses. Era a arte, era o utilitário, era o sagrado e a expressão do todo, sem fragmentações, mas foram introduzidas de diversas formas em nossa cultura ocidental como artesanias . Tempos depois a palavra artesanias e seu correlato em português - artesanato - foi adquirindo uma conotação do repetitivo, do serial, do utilitário, que não é necessariamente uma criação, nem uma linguagem do coração. Separaram as artesanias de arte.

Aqui busco um espaço de recuperação, de resgate, desse conceito de  arte, a criação, sendo ou não utilitária, mas que expresse os símbolos de nossa cultura, e que os leve para o cotidiano, para as pessoas, em suas várias formas de expressão, para a busca desse todo e dessa inteireza.

Aqui há espaço para toda arte desde que seja criação e que albergue o antigo conceito dos alfareros pre-colombianos, desde que seja do coração...

Verônica Maria Mapurunga de Miranda - abril/2001 

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Artesanias

  

Busquei o simples falando com o coração.

O reverso do que é.

Pedra angular, desprezada e oculta.

 

A beleza que busquei

está também nos olhos

de quem sempre a procura.

 

Na vida, em todo recanto

a arte do encanto

e do encontro.

 

Premiada pela vida

sem buscar troféus

caminhando sem chegada.

 

Não é arte milenar

mas está prenhe de agora.

 

   Verônica Maria Mapurunga de Miranda -  23.01.2015

 

 

Alguns dados biográficos

 

 

Nasci Verônica Maria Mapurunga de Miranda em Viçosa do Ceará, em noite junina de 1956. Quando adolescente continuei meus estudos em Fortaleza-Ce.

 Graduei-me em História e abracei as Ciências Sociais fazendo incursões pelo campo da questão agrária, em pesquisa e assessoria.

Aos 40 descobri-me, também, como artista, iniciando uma trajetória que pretendo seja longa, profícua e alegre.Veja meu trabalho. Sejam bem-vindos.


Veja também a apresentação de Artesanias (Index)


 
 

Artesanias-de Verônica Miranda-www.veronicammiranda.com.br

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