Ode ao Gesto |
Aquele gesto que não podia ser dito, foi...sendo. No olhar que amoroso transpassou as fímbrias do ser. No sorriso em derredor da aura, se esbanjando, se soltando, se entregando... Aquele gesto, gatilho do inconsciente. Imponderável aviso de passagem, mudo e vivo calor humano, penetrando o vácuo. Aquele gesto parou o tempo. Misturou suas dobras em infinitas recuperações, de amor e liberdade. Aquele gesto simples e doado. Sem palavras e apresentações chegou, cumpriu e se foi, voando como um pássaro.
Verônica Maria Mapurunga de Miranda - 03/04/2002 |
|
|
Artesanias-de Verônica Miranda-www.veronicammiranda.com.br |
A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE SITIO NÃO ESTÁ PERMITIDA |
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS |
|