TRANSITANDO EM NOVOS PARADIGMAS

 O NOVO FEMININO

       E 

         FEMINISMOS

 

AQUI É UM ESPAÇO PARA REUNIR COMENTÁRIOS E REFLEXÕES QUE VENHO FAZENDO NO MUNDO VIRTUAL SOBRE ESSA QUESTÃO QUE SE INSCREVE NOS NOVOS PARADIGMAS E QUE DIZEM RESPEITO ÀS PRINCIPAIS MUDANÇAS DESTE SÉCULO QUE JÁ FORAM INICIADAS. O QUESTIONAMENTO DA SOCIEDADE E CULTURA PATRIARCAIS, COM O SURGIMENTO DO NOVO FEMININO E DOS FEMINISMOS ATUANTES. SÃO ARTIGOS DE OUTRAS SEÇÕES DO SITE, BEM COMO DE COMENTÁRIOS E REFLEXÕES AQUI DESENVOLVIDOS SOBRE O TEMA. - VERONICA MARIA MAPURUNGA DE MIRANDA -16.06.2019 -    


SALVE LEI MARIA DA PENHA!

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Hoje, 07 de agosto, aniversário da Lei Maria da Penha (Lei 11340/06 | Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006) já sabemos que feminicídio que por muito tempo não era considerado crime, chamado crime de honra e direito masculino, desde 2006 é crime no Brasil. Sinceramente eu acho que alguém que comete feminicídio não é são, não é saudável. Mas infelizmente está nos padrões de normalidade, ou "normoticidade" do macho, na sociedade patriarcal, em que homens são educados de forma que se sentem com o direito de fazer mal ás suas mulheres, namoradas e até irmãs, tias e outras pessoas da família, em casos que em geral não se comenta.

O feminicídio é o ápice dessa violência, mas há tantas outras violências terríveis dentro da própria família e sociedade, encobertas muitas vezes por mulheres que infelizmente ainda são cúmplices dessa violência e patriarcalismo. Se não houvesse cumplicidade e se as mulheres deixassem o homem logo que ele levantasse a mão para ela e avisasse a todos que ele era violento, não haveria tantos feminícidios.

Considerando que há muitos constrangimentos e barreiras para que as mulheres não tenham coragem de reagir às violências, nós mulheres temos que rever muitas coisas, dentre elas a cumplicidade com a violência, a sororidade real (não somente a de cartaz) o medo, e o condicionamento de não falar e suportar coisas que não devem ser suportadas. Essa etapa e momento histórico nos exige a compreensão do sistema patriarcal, na família, na sociedade, na cultura, como ele atua e como as pessoas são seus títeres e tornam-se vítimas e violentadores de várias formas. A compreensão, observação e denúncia desse sistema de várias formas é o que pode levar à sua extinção e ao crescimento das mulheres em sua integridade pessoal.

Se as mulheres querem recuperar sua saúde, integridade e voz têm que sair do faz-de-conta e criar formas para que a violência contra elas nunca seja ocultada e nunca chegue ao ponto de feminicídio. E que toda violência da sociedade patriarcal tenha lugar de expiação, julgamento e justiça. Existem muitas formas de se fazer isso. Viva a Lei Maria da Penha!

                                                                                                        Veronica Maria Mapurunga de Miranda 07.08.2018

 

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