TRANSITANDO EM NOVOS PARADIGMAS

 A NOVA CONSCIÊNCIA, A ESPIRITUALIDADE E O SAGRADO

AQUI É UM ESPAÇO PARA REUNIR COMENTÁRIOS E REFLEXÕES QUE VENHO FAZENDO NO MUNDO VIRTUAL SOBRE ESSA QUESTÃO DA NOVA CONSCIÊNCIA E DO SAGRADO, QUE RETORNA COMO UM NOVO PARADIGMA, EM OUTRO CONCEITO DE ESPIRITUALIDADE E QUE DIZ RESPEITO ÀS PRINCIPAIS MUDANÇAS DESTE SÉCULO, QUE JÁ FORAM INICIADAS. A NOVA CONSCIÊNCIA, A ESPIRITUALIDADE E O SAGRADO SERÃO TRATADOS EM ARTIGOS DE OUTRAS SEÇÕES DO SITE, BEM COMO EM\ COMENTÁRIOS E REFLEXÕES AQUI DESENVOLVIDOS SOBRE O TEMA. - VERONICA MARIA MAPURUNGA DE MIRANDA -18.08.2019 -    


COLAPSANDO E COSMONASCENDO

COSMONASCER-FOTOMONTAGEM POR VERÔNICA MARIA MAPURUNGA DE MIRANDA - 10/06/2006
 

CLIQUE PARA VER MAIS ARQUIVOS

Escrevi este comentário abaixo em um post de Edgar Morin, em que ele discursa pela passagem dos seus 100 anos, sobre a Era da Incerteza que estamos adentrando e a aventura destes tempos. Já havia escrito antes em um artigo sobre o que considerava essa Era, como a Era dos Sobressaltos, que de qualquer forma complementa a idéia de incerteza. Saber que o sistema e a civilização ocidental moderna construída em 500 anos e o patriarcado há muito mais tempo estão fazendo água, estão colapsando traz sobressaltos e incertezas, mas importante é o quanto estamos ou não prontos para responder a essa situação. Vide post de Morin em link abaixo.

"De certa forma, sonhar, imaginar, significa criar um caminho para dentro. O caminho incerto e maior pode estar na capacidade que adquirimos de "fazer alma" e conceber outras possibilidades. E quando sonhamos profundo encontramos o sonho coletivo, que não é a mesma coisa que a ideologia, mas o desejo profundo de mudar, de encontrar-se, de conectar-se e de construir coisas novas. Um sonho do coração, de eixo, que nos religa é o sonho que considera a incerteza como a possibilidade de fazer coisas novas. Estamos nesse trânsito. Veronica Maria Mapurunga de Miranda. 11.07. 2021".¹

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

COP26 E O GRITO QUE NÃO PODE CALAR.

(Comentário meu, feito em meu face pessoal sobre reportagem da UNISINOS)

Artigo: “O problema é o capitalismo”, mas os líderes evitam dizer isso. Entrevista com Leonardo Boff- Clique e veja:


http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/614252-leonardo-boff-o-problema-e-o-capitalismo-mas-os-lideres-evitam-dizer-isso?fbclid=IwAR1yi5C7mbXzTdpBwIQbc3YUPS9FGgPax4znOPqSi4UXLoyN4GmFMOsbhkQ

"O grito da indígena brasileira Txai Suruí, filha de um dos dirigentes mais respeitados de seu país, Almir Suruí, ressoou logo na abertura da COP26: “Meu pai me ensinou que devemos ouvir as estrelas, a lua, os animais, as árvores. Hoje, o clima está mudando, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, nossas plantas não estão mais florescendo como antes. A Terra está nos dizendo que não temos mais tempo”. (Do artigo). 

 O grito de Txai Suruí (no artigo) é de alguém que tem uma visão cósmica, que sente a natureza da terra e sua integração com o cosmos. Por isso sabe e sente o que passa com o planeta, por isso o seu grito. Mas tem gente na COP26 que está dizendo que o "capitalismo é bom, que acredita no capitalismo. Que ele só deve deixar "essa financeirização." E aí salvamos o sistema.  E eu fico assim com vontade de beliscar todo mundo. ACORDA, meu povo!

  Ponto 1- Não se pode voltar o sistema atrás, convido as pessoas que acham isso, que estude um pouco sobre o sistema capitalista. Não existe volta. Ponto 2- O sistema está fazendo água e vai entrar em colapso. Sobre isso não podemos fazer nada, não podemos recuperar o sistema. (Sobre isso podemos estudar através da História a queda dos sistemas e das civilizações -vide queda do império romano, em que houve uma ruralização grande e um período chamado da Idade das Trevas ou Idade Média. Aí houve um grande colapso, para podermos entender um pouco o que isso significa). 

 O que podemos fazer é envidar esforços para criar novas formas de vida, de economia, de relações, de política, de cultura, de outra civilização, saindo da verticalidade para a horizontalidade. Essa queda inclui também a queda do patriarcado naquilo que se relaciona com o sistema econômico, mas também com relações de produção, de socialização, de pensamento mais horizontal e abrindo espaço para o que é feminino, para esse novo sol. Podemos ficar esperneando, procurando formas de salvar o sistema, ou podemos começar a construir outras relações e outras formas de vida, para nos salvar e estar em harmonia com o planeta, e suas novas energias, em harmonia com a natureza, que é a tônica da nova civilização que vamos adentrar.  As mudanças virão de forma menos drásticas e mais construtivas à medida em que consigamos mudar a perspectiva e encarar as muitas outras possibilidades. Temos que ser capazes de conceber e criar outros mundos, que suporte e dê suporte ao novo Ser Humano e suas novas relações com o planeta.

Veronica Maria Mapurunga de Miranda 06.11.2021 

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Textos escritos na seção Mural de meu Portal Artesanias - de Verônica Miranda


VOLTAR PARA A NOVA CONCIÊNCIA ESPIRITUALIDADE E O SAGRADO

Artesanias - de Verônica Miranda www.veronicammiranda.com.br

A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE SITIO NÃO ESTÁ PERMITIDA

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


PRINCIPAL

CRONICONTO

GALERIA

PEPEGRILLO

MOMENTOS

MURAL

CULTURA