TRANSITANDO EM NOVOS PARADIGMAS

 A NOVA CONSCIÊNCIA, A ESPIRITUALIDADE E O SAGRADO

AQUI É UM ESPAÇO PARA REUNIR COMENTÁRIOS E REFLEXÕES QUE VENHO FAZENDO NO MUNDO VIRTUAL SOBRE ESSA QUESTÃO DA NOVA CONSCIÊNCIA E DO SAGRADO, QUE RETORNA COMO UM NOVO PARADIGMA, EM OUTRO CONCEITO DE ESPIRITUALIDADE E QUE DIZ RESPEITO ÀS PRINCIPAIS MUDANÇAS DESTE SÉCULO, QUE JÁ FORAM INICIADAS. A NOVA CONSCIÊNCIA, A ESPIRITUALIDADE E O SAGRADO SERÃO TRATADOS EM ARTIGOS DE OUTRAS SEÇÕES DO SITE, BEM COMO EM\ COMENTÁRIOS E REFLEXÕES AQUI DESENVOLVIDOS SOBRE O TEMA. - VERONICA MARIA MAPURUNGA DE MIRANDA -18.08.2019 -    


Ser ou não Ser...Eis a questão. (De Shakespeare para o século XXI)

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Este texto foi publicado em meu facebook veronicamarmiranda(veronica miranda) e teve por base a reflexão de um vídeo de um teólogo e filósofo sobre a diferença entre místicos e religiosos e/ou pessoas comuns (aqui entendidas como pessoas que não são místicas). Ele assinala alguns pontos como a verdade sendo necessária aos místicos porque estes a necessitam para entrar em conexão e as religiões e crenças continuam com suas máscaras culturais e sociais. Mas, por via dessa realidade vivida com a verdade e sem máscaras os místicos seriam pouco entendidos, compreendidos, por essas pessoas comuns e religiões com máscaras, que muitas vezes os consideravam fora da realidade e até loucos, quando de fato, as loucuras eram mais do campo daqueles que são mascarados e que não atingiram ou perceberam essa realidade mais ampla e mais profunda. E por isso muitos místicos viviam uma realidade dupla, ou de dois mundos diferentes.O vídeo está em espanhol e por isso tomei essas questões centrais para refletir.Tenho colocado em outros posts e publicações o questionamento que existe em alguns meios holísticos com a palavra "normose",  ou seja, a neurose da normalidade. Porque ser normal significa para muitos se adaptar a uma sociedade e culturas doentes, unilateralizadas, assim como as pessoas que precisam mudar, e expandir e buscar retomar uma personalidade mais total, menos fragmentada. É o filósofo, místico oriental(ele não gostava de classificações) Krishnamurti que dizia que não era saudável se adaptar a uma sociedade doente. E em geral os considerados místicos saem desses parâmetros de normalidade e buscam sobretudo a "cura" de ser somente humano. E os parâmetros mudam: Somos seres divinos que nos tornamos humanos e, de fato, enquanto estivermos por aqui temos que viver essa dupla realidade e buscar que ela seja a mais verdadeira e integrada realidade possível. Quando a ciência descobriu que somos feitos de energia, o corpo é energia densa, (os antigos xamãs já sabiam disso) o caminho para a integração e a vivência desse todo já estava iniciado. A espiritualidade não necessita estar bipartida entre corpo e espírito e nestes tempos temos essa tarefa de integração importante.Vamos aos meus comentários do vídeo.

É muito boa sua explicação, mas tenho outras questões. Ouvi várias vezes para não ser apressada em minhas colocações. Concordando com ele nessa discrepância e doble vida do místico e não sabendo a época em que ele colocou esse vídeo, nós temos que ver que o que ele chama de místico (se usava mais esse termo antigamente) é atualmente alguém que expandiu a consciência e que saiu das questões egóicas e prisões da mente, como ele mesmo diz. Mas nós vivemos uma época em que muitas pessoas, diferentemente de outras épocas têm passado pela experiência de expansão da consciência em vários níveis e isso já é um fenômeno coletivo.

Mesmo não sendo místicas, as pessoas que saem de uma única direção da consciência e se individuam já têm uma quantidade de mudanças que questionam a cultura, que se diferenciam de um dado modo de vida, até mesmo de amigos, pela derrubada das máscaras pessoais e culturais e essas diferenças tendem a se aprofundar. Entretanto, as pessoas sintonizadas com o inconsciente coletivo e que estão abertas para a inspiração, ou são canais, sabem que a conexão e o religare é uma necessidade para todos nesta época, por uma questão de sobrevivência. Nossa relação com o planeta está mais estreita e as mudanças do planeta e cósmicas exigem dos que estão ficando por aqui uma readequação energética e espiritual. E à medida que as pessoas mesmas não consigam fazer as mudanças necessárias nesse sentido, vão acontecer muitos colapsos da natureza, das relações sociais, políticas e econômicas. Vamos ter que colapsar, querendo ou não. É uma condição sine qua non para permanecer por aqui.

Então, essas diferenças entre místicos e pessoas comuns, nas religiões, por exemplo, não vão ser tão claras e vão ser até muito conturbadas. Esta década é uma década conturbada e de muitas mudanças. A verdade já está chegando para muitos, de várias formas e o objetivo é o que ele falou, conexão, mas também a realização de relações mais harmônicas, em um dado plano. A verdade, a pureza em um dado nível serão necessárias e essa diferença entre místicos e pessoas comuns diminuirá, pelo simples fato de que o planeta não vai suportar pessoas em um nível muito egóico e materialista.

Temos uma década para nos afinar e sintonizar com a terra e as novas energias que circularão e já estamos nela. As diferenças que permanecerão e serão realçadas, serão as diferenças entre todos, quando as muitas máscaras caírem e todos poderem perceber o maravilhoso que é a diferença e como já cantam por aqui “a dissonância também será bela.” A harmonia é a reunião e aceitação dos paradoxos. (E isso não quer dizer reunião de distorções.)

Verônica Miranda. (Veronica Maria Mapurunga de Miranda) -29.04.2023


P.S -Agora, existe muitas vezes resistência das religiões, crenças, sociedades, culturas, porque há dogmas, muitos pontos cristalizados, através dos séculos e em muitas religiões grassa a hipocrisia, pelas máscaras e por uma questão de poder, que vai de uma escala de 10 a 100. E esse poder pessoal egóico, institucional, político e religioso será muito questionado, para um poder cada vez mais horizontal, com a hierarquia entrelaçada, e que em última instância busca o reencontro em um poder espiritual, assim como será questionado tudo aquilo que faz dano à integridade das pessoas.

Estamos sob leis espirituais no planeta, válidas para todos. E quanto mais somos místicos ou temos a consciência expandida as responsabilidades aumentam, assim como a necessidade de compreensão profunda e isso é variável e de acordo com cada Dharma, caminho, vida. Não se pode usar poder espiritual sob qualquer justificativa para fazer dano aos outros e macular suas integridades pessoais. Assim como buscar também entender as grandes mudanças que a coletividade passa. Um místico está a serviço e por isso apesar das incompreensões tem que cumprir seu trabalho. Lembrando que quem está a serviço ainda está aprendendo e também é um ser humano merecedor de amor, verdade e respeito. Este é um planeta escola. Todos que ainda estamos aqui temos algo a aprender e contribuir em vários níveis e precisamos agradecer a oportunidade. Todas as leis espirituais violadas têm seu preço correspondente. A consciência cósmica necessita dessa compreensão. É para onde todos estamos indo. Veronica Miranda 30.04.2023

P.S -2 : Temos que entender que ninguém é infalível, mesmo se tornando místico ou guru. Aqui e ali vemos alguém tropeçar e cair de uma altura considerável porque não considerou isso. Tem havido muitas denúncias de abusos de poder e outros de místicos com mulheres e crianças, assinalando a vulnerabilidade e a falibilidade dos humanos místicos e espiritualis.

Entender-se em transformação e seguir somente sua própria consciência (desenvolver o mestre interior, eixo, self ou algo equivalente) talvez seja a proposta mais consciente e adequada para as relações, que pode proporcionar também mais horizontalidade. A espiritualidade feminina necessita de horizontalidade e reciprocidade. Aqui eu aprendo, aqui eu planto, sirvo e troco. Uma mão que vai, outra que vem.

A despeito disso, aqui e ali aparece alguma mulher querendo ser guru. A verticalidade é o modelo atual e daí as confusões, mas vai ter que mudar. As mulheres têm que mudar isso. Precisamos viver esta época. A horizontalidade tem que ser vivida, temos que viver este tempo. E essa horizontalidade ainda não foi entendida por muitos. Mas este Sol está chegando. Já vi alguns mestres espirituais e até indígenas dizer que a horizontalidade não é necessária, basta entrar no circular, esférico. Entraremos no esférico, circular, espiral (quem ainda não entrou) com a horizontalidade. E para isso vai haver uma quebra muito grande daquilo que é vertical (colapso) e as pessoas vão ter que se adaptar e readequar a essa nova situação. Mas, de fato, o centro de gravidade é outro, não é o cérebro. É o coração. E isso não é espiritualidade inferior, pelo contrário, mas necessita de outras disposições. Verônica Miranda (Verônica Maria Mapurunga de Miranda). 06.05.2023.

Verônica Maria Mapurunga de Miranda (Veronica Miranda)-De 29.04.2023 - 06.05.2023

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Texto escrito também em minha página do facebook veronicamarmiranda (Veronica Miranda)


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