TRANSITANDO EM NOVOS PARADIGMAS

 A NOVA CONSCIÊNCIA, A ESPIRITUALIDADE E O SAGRADO

AQUI É UM ESPAÇO PARA REUNIR COMENTÁRIOS E REFLEXÕES QUE VENHO FAZENDO NO MUNDO VIRTUAL SOBRE ESSA QUESTÃO DA NOVA CONSCIÊNCIA E DO SAGRADO, QUE RETORNA COMO UM NOVO PARADIGMA, EM OUTRO CONCEITO DE ESPIRITUALIDADE E QUE DIZ RESPEITO ÀS PRINCIPAIS MUDANÇAS DESTE SÉCULO, QUE JÁ FORAM INICIADAS. A NOVA CONSCIÊNCIA, A ESPIRITUALIDADE E O SAGRADO SERÃO TRATADOS EM ARTIGOS DE OUTRAS SEÇÕES DO SITE, BEM COMO EM\ COMENTÁRIOS E REFLEXÕES AQUI DESENVOLVIDOS SOBRE O TEMA. - VERONICA MARIA MAPURUNGA DE MIRANDA -18.08.2019 -    


PÃO E VINHO - CORPO E ESPÍRITO .

MISTÉRIOS E NECESSIDADES DA INTEGRAÇÃO

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Dos grandes problemas do Brasil colonial, que persistem, é que as religiões pregam a mansidão, a humildade, mas depois das pessoas rezarem e estarem fora dos templos elas esquecem suas preces e se tornam senhores e senhoras de escravos, colonizadores usurpadores de culturas e almas, que tratam os demais como se não tivessem direitos.

Esquecem também que em uma democracia a liberdade e os direitos de todos, inclusive como "reza" a constituição, deveriam começar em sua própria casa, se estender ao entorno e se fazer na política, que hipoteticamente deveria representar a coletividade.

Mas parece que 500 anos não são nada, diante das dissociações e complexos culturais que as pessoas carregam, que foram herdados da inconsciência desse processo e que atuam no presente.

Rezar não faz mal, mas para a reza servir é necessário começar a iluminar e descobrir a própria sombra, buscar o que foi esquecido e que causa possessão em muitos, como se ainda estivessem na guerra colonial. Iluminar-se com rezas, e até sem elas, é admitir os erros e buscar os complexos que cada um carrega, tendo atitudes diárias diferentes, de acordo com o que deveria ser religioso, retirando o ódio do coração, aprendendo a amar e não cometer violências e abusos de toda ordem com pessoas que estão fragilizadas e passando por fases difíceis.

Ore por si e sua família e também pelos outros. Assim é possível começar a deixar a avareza a partir das próprias orações e quem sabe essa atitude se estenda pela vida.

A humildade que só quer ser reconhecida como humildade diante de todos os olhos, mas não ama, não se abre para admitir erros e consertá-los não é humildade, é soberba. A humildade não é feita para outros verem, mas para os próprios corações que dela necessitam. Enquanto ela estiver sendo mostrada será apenas a necessidade de receber aplausos, prêmios ou troféus. A verdadeira humildade não necessita disso. Ela está incluída em algo que é maior que é "O nosso querer, submisso à vossa graça, O vosso amor, que vossa lei abraça. (...)

Em nós a divindade reconhece toda a divindade que no mundo e nos outros existe. Mas para isso é necessário curar as dissociações que existem entre pão e vinho, ou entre corpo e espírito.

O verdadeiro sacrifício religioso-católico é esse: imolar o ego, juntando corpo e espírito para o ser maior. E assim não será mais necessário perseguir Cristo, crucificá-lo e a nenhum bode expiatório, que no final das contas não pode resolver mesmo os problemas de ninguém. É a busca de cada um e a responsabilidade por ela que pode finalmente curar os conflitos internos e as dissociações. Ser pão e vinho em uma cerimônia diária, corpo e espírito como Cristo. Se ele juntou isso em um sacrifício que é o do eu menor para se ter um verdadeiro amor, que seu significado seja entendido. A maior herança dele é a consciência, que se tem verdadeiramente quando podemos estar integrados. A "páscoa" é integração. E estando nessa consciência é possível percebê-la em todos os lugares e religiões. A páscoa deve ser pensada como esse anúncio de uma nova consciência, consciência integrada, consciência crística.

 

 Veronica Maria Mapurunga de Miranda.   23.05.2019
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SENHOR TUDO VOS PERTENCE
Autor: PADRE BERNARDO ANDRIEUX E SUZANA MELO


Senhor tudo vos pertence
Senhor tudo vos pertence

O brilho do sol, o azul do firmamento,
as ondas do mar, Crespadas pelo vento,
de todos estes bens, escolhemos o pão,
Escolhemos o vinho, para o sacrifício.

As uvas que o sol, irisa nos outeiros,
os campos em flor, O trigo nos celeiros,
De todos estes bens, escolhemos o pão,
Escolhemos o vinho, para o sacrifício.

O nosso querer, submisso à vossa graça,
O vosso amor, que vossa lei abraça,
De todos estes bens, escolhemos o pão,
Escolhemos o vinho, para o sacrifício.

 


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