TRANSITANDO EM NOVOS PARADIGMAS

A EMERGÊNCIA

    DA

     NATUREZA

 

(Na História, na Espiritualidade, no Estilo de Vida). 

 

AQUI É UM ESPAÇO PARA REUNIR COMENTÁRIOS E REFLEXÕES QUE VENHO FAZENDO NO MUNDO VIRTUAL SOBRE ESSA QUESTÃO QUE SE INSCREVE NOS NOVOS PARADIGMAS E QUE DIZEM RESPEITO ÀS PRINCIPAIS MUDANÇAS DESTE SÉCULO QUE JÁ FORAM INICIADAS. UMA DAS GRANDES QUESTÕES DESTE SÉCULO, DIANTE DA CRISE CLIMÁTICA, DA DEPREDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE,  E DA ENTRADA DO PLANETA EM UMA ERA CÓSMICA É A EMERGÊNCIA DA NATUREZA NA  HISTÓRIA, NA ESPIRITUALIDADE E NO ESTILO DE VIDA. SÃO ARTIGOS DE OUTRAS SEÇÕES DO SITE, BEM COMO DE COMENTÁRIOS E REFLEXÕES REALIZADOS POR MIM NO ESPAÇO VIRTUAL E AQUI DESENVOLVIDOS SOBRE O TEMA.

   - VERONICA MARIA MAPURUNGA DE MIRANDA -16.06.2019


 NEM CÉU, NEM TERRA, MAS ALIANÇA ENTRE OS DOIS.

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No ano de 2020, com toda a perplexidade existente sobre os acontecimentos da pandemia que se instalou no planeta saíram muitas análises e percepções dos acontecimentos e possíveis rumos. Há algum tempo eu sabia, pelas reflexões que fazia nesta seção de minha página na internet (Transitando em Novos Paradigmas), que estávamos entrando em um ciclo diferente no planeta terra. E de repente eu vi uma mulher, terapeuta (parece-me que portuguesa), falar em um colóquio internacional de várias coisas que eu mesma percebia em meu portal Artesanias - de Verônica Miranda (www.veronicammiranda.com.br). Portal de arte e cultura, com reflexões abrangentes sobre as mudanças.

E eu pensei: Será que ela viu minha página e tirou conclusões sobre aquilo que está anunciado seja pela arte, seja pelos artigos, seja pelas crônicas, seja pelas poesias, seja pelas cores e por aí vai, porque são expressões variadas, livres e espontâneas de uma trajetória e da cultura. Mas, depois vendo outras coisas na internet comecei a perceber que, de fato, havia uma mesma direção seguida por muitas pessoas, cada qual com suas próprias expressões e processos particulares. Como disse uma vez, muitas pessoas estavam se encaminhando para um ponto de mutação e essas trajetórias aparentemente diferentes tinham uma confluência, que nos levava a um tipo de sociedade e estilos de vida que têm que ser construídos e têm que criar outros fluxos.

 Descobrir os fios que tecem propostas que parecem tão diferentes, mas que no fim apenas são falados em outra linguagem e que podem ter muitos pontos de encontro é uma tarefa de todos que estamos tendo percepção da necessidade de mudanças. Há pouco tempo Maturana educador e pesquisador Chileno morreu falando de uma nova matriz cultural que seria extremamente importante na constituição dos novos DNAs. Lembrando que a epigenética trabalha também com essas possibilidades de mudanças genéticas a partir do próprio ambiente e do que absorvemos dele nos transformando em possibilidades de mudanças, ou não. Maturana que sempre trabalhou com a importância do amor na educação, na vida, recoloca isto com a necessidade da honestidade e respeito, para uma mudança cultural que traria mudanças importantes para os indivíduos e vice-versa. Coisas difíceis hoje em dia, se considerarmos a cultura do roubo e do desrespeito e ao fato de que as pessoas foram tomadas por valores ditados pelo sistema e a ansiedade de dinheiro e consumo.

 Mas a tônica das mudanças para onde tudo converge e conflui é a integração da natureza em todos os âmbitos. Como refleti em comentário um dia destes em vídeo sobre a natureza.

 O comentário foi sobre o ano de 2020, como o ano de mutação que estava sendo anunciado. Muitos, com certeza, sabiam dessa mudança, porque, de fato, ela estava sendo muito anunciada. Há mais de 600 anos se falava dessa grande mutação que haveria em 2020. Era uma profecia um tanto científica (rss...).Eu mesma escrevi sobre isso várias vezes em 2019 e coloquei entrevista de uma astróloga em minha página e no facebook, que fazia uma análise bem interessante sobre as mudanças que ocorreriam em 2020. Em muitos sites espiritualistas havia essa expectativa. O que não se sabia era como seriam essas mudanças e o impacto que estava sendo anunciado.

 Acho que ninguém pensou em pandemia, porque sempre queremos saltos qualitativos, sem pensar que isso não é possível sem grandes provas. Não é possível mudanças no estado em que vivemos sem que a humanidade (ou humanidades, como queiram) passe por uma revisão séria. As pessoas ainda não acordaram. O processo só começou. 2020 foi só o ano de partida. Nós temos uma década inteira para trabalhar isso e a tônica já sabemos é a integração da natureza em todos os âmbitos. De fato, muitas pessoas dispersas em todo o mundo estavam passando por processos de mutação para contribuir com esta fase difícil. E trata-se, agora, dessas pessoas formarem grupos de trabalho e fazerem pontes para enfrentar o que está vindo. Eu vejo os grupos, que estão trabalhando a natureza, importantes neste sentido.

 É necessário ir à carta de ABC da natureza e buscar formas que não sejam tão longas e difíceis quanto um processo de individuação clássico (que ainda poderá ocorrer para grupos mais restritos) para que se possa realizar essa integração. Nem todos suportariam um processo de individuação clássico e se ele aqui esteve, através de muitos, dos quais temos vários testemunhos é porque algo tinha que ser aprendido. Dentre todos os ensinamentos, integrar a sombra, aprender a fazê-lo, integrar a natureza, trazer de volta a importância dos chakras básicos, do feminino, do coração e percorrer um caminho que sob a perspectiva de Rupert Sheldrake seria importante que alguns humanos o fizessem porque serviria para muitos. Com certeza, os grupos que se formarão para trabalhar e difundir a natureza em seus múltiplos aspectos terão algo novo para contribuir. E surgirão muitos grupos.  

Talvez o mais difícil seja essa integração interna, que já vem sendo ensaiada há algum tempo dentro de determinados processos de transformação, em que há um chamado para a transformação feminina e o resgate de uma espiritualidade que trabalhe os aspectos da natureza e da criatividade relacionados com os chakras básicos até o cardíaco. Na verdade o ponto de mutação principal que ocorrerá é essa integração nesse nível médio (medial). As pessoas estão sendo chamadas para olhar para o corpo, para o cio da terra, os desejos da terra e suas relações vitais e energéticas, em que o ponto central dessa evolução ficará em um nível médio espiritual (coração e chakra cardíaco = a conexão, amor incondicional e chakra laríngeo =características únicas do indivíduo e paz , que nos levará a um eixo fundamental. O chacra básico, o umbilical e o plexo solar ou manipura também serão bastante importantes).

A integração da natureza e da criatividade envolve todos esses chakras, em geral os considerados menos importantes em uma espiritualidade vertical, que se faz muito do pescoço para cima, e que força a barra, querendo que as pessoas mudem seu sistema energético de uma hora para outra, atingindo níveis vibratórios impossíveis no momento. Essa correria pode causar mais doenças e desequilíbrio, em vez de cura. Por que nesta época, com tantas mudanças no planeta, no sistema terra, com a evolução do próprio planeta como entidade bio-espiritual, a espiritualidade é buscada ainda da mesma forma antiga e vertical?

De fato, os chakras básicos até o cardíaco e laríngeo são os que nos colocarão em harmonia com a terra e com nossa criatividade. E além disso, é o que a maior parte da população poderá abrir e desenvolver e será muito necessário na integração da sombra, que está emergindo de forma assustadora e as pessoas terão que se ater com ela. A palavra sagrada a ser perseguida é harmonia.

 A individuação é importante porque você se torna um indivíduo, assim como é uma planta, assim como é um animal, assim como é um mineral, assim como deverá ser um humano, que ao mesmo tempo é um, insubstituível, mas em perfeita conexão com a teia da vida. E ela será conseguida pela maioria com a integração do chakra cardíaco e laríngeo. Seremos como a terra verde-azul. Não vamos nem somente para a terra e nem somente para o céu. Vamos para uma aliança. O Céu vai cair como disse Davi kopenawa, em uma de suas esferas, para possibilitar isso, ou seja, possibilitar que os filhos da terra estejam em harmonia consigo mesmos e com a terra. Um desastre necessário.

Além dos anéis que nos envolvem e que nos mostram que assim como é encima é também embaixo e assim como é dentro é fora, temos que resgatar a “porosidade” para facilitar isso, já que girar nos anéis é empreitada para poucos. Esse termo (porosidade) aprendi há pouco tempo e já o considero essencial. Os corações que possuem wifis naturais e não tecnológicos serão de grande importância para ajudar a desbloquear os fluxos.  Vivemos um tempo de corações, que serão únicos e conectados à grande teia da vida, da natureza e de seu amor incondicional. A harmonia, tornando-nos sabedores e reconciliados como seres humanos que somos, nos trará a paz.

Podemos ser ao mesmo tempo parte da terra em consciência e guardiões da terra, à medida em que tomemos consciência da responsabilidade e dos estragos que o homo sapiens tem realizado. A primeira coisa que temos que aprender é que todos os grupos envolvidos nessas tarefas têm sua própria contribuição ao processo e que cotovelo não existe para dar cotoveladas. É necessário diminuir, pelo menos, a competição e a beligerância que portamos internamente e que faz parte de uma verticalidade que sempre quer subsumir o outro ou outros. O tempo é de horizontalidade e de aprender a fazer pontes.

Os trabalhos dos espirituais (espiritualis) serão importantes nesta fase, contanto que não queiram ultrapassar os limites  pessoais e os vasos de cada um. Melhor será descobrir porque estamos aqui e que tarefa cabe a cada um na teia da vida. Não precisaremos todos ir ao Céu, pois ele vai vir até nós, na aliança necessária com a terra, para continuarmos evoluindo. A mudança fatal ou conclusiva desta fase em que estamos ocorrerá no centro da terra e de todos que precisam e querem a mudança nesse novo ciclo, que nos levará à harmonia conosco e com a terra.  Que todos aqueles que obtiveram e estão obtendo consciência da situação em que estamos, estejam de mãos dadas, para podermos continuar. Boa viagem para todos nós!


Verônica Maria Mapurunga de Miranda – 05.07.2022

 


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