|
||||||
|
Outros Escritos |
Exorcizando |
Todos nós carregamos uma criança eterna dentro de nós. Aquela que nos renova, aquela que nos chama permanentemente para a vida, para a natureza, para a beleza do descobrir-se permanentemente. Queremo-la assim, perto de nós, como uma companhia necessária, reparadora, vibrante.
Mas
quem nunca provou o outro lado da nossa criança, ou de outra criança, aquela que precisa
crescer, se integrar, mas insiste em ser birrenta, exigente, chantagista, que nos empurra
até à beira do abismo e não quer pular e depois fica nos cobrando...
Parece
que para essa criança nem a psicologia tem encontrado solução. Temos que buscar outras
vias, menos ortodoxas. Muitas vezes temos que reconhecer que ela precisa de outros
tratamentos.
Quando
ela estiver nesses dias difíceis, experimente conversar com ela e mostre-lhe o outro lado
da vida que ela não quer reconhecer. Trate-a com carinho. Dê-lhe flores, uma caixa de
chocolates, diga -lhe que quando sorri fica muito bonita. Leve-a a dormir, conte-lhe
estorinhas e cante-lhe canções de ninar. Passeie com ela e mostre-lhe como ela é
importante para você e querida.
Erga
um altar, acenda incensos e entoe um mantra, use água benta, e dê-lhe um banho de ervas
para afastar os maus espíritos.
Se
depois de tudo isso ela continuar lhe perturbando, resta somente um último recurso:
Dê-lhe
umas palmadas. |
Verônica Maria Mapurunga de Miranda - 19/maio/2000 |
|
|
Artesanias-de Verônica Miranda-www.veronicammiranda.com.br |
A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE SITIO NÃO ESTÁ PERMITIDA |
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS |
|