GALERIA

 

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 APENAS COMEÇANDO...

Quando começamos a fazer uma peça, um objeto parlante o que nós temos é uma inspiração, uma motivação, uma intenção, uma imagem que não nos abandona, uma vontade de expressar algo ao mundo. Mas o que temos quando termina, ou quando a peça vai se delineando é algo diferente. Há mais elementos do que suspeitávamos, há mais mensagens que não podíamos adivinhar e através de nossa curta, e às vezes particular compreensão, vamos conceituando e buscando entender o diálogo, até que outras compreensões e olhares mostre que existe muito mais. A arte é sincrônica, prismática, policrômica e universal, mesmo dentro de um particular estilo e autenticidade. Aqui um pouco desse processo, nesses objetos falantes que vão ao mundo. Se os rostos parecerem com alguém aviso que não há intencionalidade, nem cópia, somente coincidências ou sincronicidades. Veronica Maria Mapurunga de Miranda/ 11.11.2017


  A Curandeira poderá ser adquirida através de sorteio(rifa) que será realizado em local público, pelo caráter do início dessa nova etapa e para que sincronicamente através de sorteio chegue às mãos de quem a necessita ou a quer de coração. O sorteio será realizado na Feira das Mulheres - STTR Viçosa do Ceará -Sábado dia 18.11.2017.

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A CURANDEIRA/outubro 2017

 

 
 

FRENTE

COSTAS

 
  28 cm x10cm - Peça realizada sobre vidro de suco usado, com toalha, cimento, epóxi, pintura acrílica e verniz - por Verônica Maria Mapurunga de Miranda  

Quando iniciei essa peça pensava em fazer uma quituteira, esculturas  sobre as mulheres culinaristas de Viçosa, que venho realizando de várias formas, com vários materiais e que tenta resgatar o trabalho valoroso de muitas mulheres da região. Mas, enquanto a fazia percebia que saíam detalhes diferentes em contato com esse material para mim novo. De repente percebi um xale, um vestido longo e uma forma própria de mexer a tigela, que não era bolo, mas tisanas, remédios caseiros com ervas. Vi-me diante, então de uma curandeira. E ela evocou em mim muitas coisas importantes, como a força do saber tradicional e feminino, da intuição, do conhecimento da natureza. E de repente fui tomada por aquele objeto parlante, que queria me comunicar sabedorias, conhecimentos, curas. Foi assim que a vi e que me causou impacto. Ela está chegando no mundo para isso para ser esse objeto parlante, esse símbolo do feminino que precisamos resgatar e de um saber muitas vezes esquecido e cada vez mais necessário. As mulheres são curadoras naturais quando conseguem ir ao mais fundo subterrâneo onde ficaram soterrados os saberes ancestrais.  Que ela siga levando essa mensagem e as outras que cada um pode perceber e sentir. Verônica Maria Mapurunga de Miranda.11.11.2017

       
       

Esculturas, pinturas  e fotomontagens por Verônica Maria Mapurunga de Miranda

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Artesanias-de Verônica Miranda-www.veronicammiranda.com.br

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