Corações Malvados

 

 

 

                

Tinham a oportunidade de fazer o bem.

Alguém necessitava e muito, mas estava frágil.

Aproveitaram para cobrar, humilhar, expor.

Na sala da exposição muitos olhos e  ouvidos sedentos de gozo, daquilo que é ruim.

Queriam ver alguém sendo exposto, acuado, como se tivesse fazendo alguma coisa errada.

Parte deles tinham um passado bandido, pessoas atrabiliárias. Gastando com o suntuário e negando o pão de cada dia.

Pessoas doentes, corações brumosos. Queriam um bode expiatório para aliviar suas sombras cozinhadas nos templos.

Enquanto rezavam nos dias da Misericórdia tinham corações miseráveis, egoístas e  insuportáveis. Por isso projetavam seu mal nos outros. Para não enfrentar suas próprias sombras debruçavam-se no egoísmo do Deus dinheiro. "Milionário teu Deus é o meu, o teu ouro não te leva ao céu."

Quantos milhares de centavos alguém precisa ter e colocar na mesa dos prepotentes para ser inocente e não ser acusado, para não ser exposto e maltratado. Acusações veladas, cochichadas e maldosas. Urdidas secretamente para fazer o mal.

Zumbiam como espetos de satanás lançados sobre pessoa frágil, necessitada e inocente.

Tiveram oportunidade de ajudar, mas no fundo o que queriam era maltratar.

Espetos de satanás voltem suas lanças e com o fogo que carregam limpem esses corações malvados!

 

Verônica Maria Mapurunga de Miranda

30/03/2014

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PS: Pessoas doentes fazem maldades com muita naturalidade, mas se alguém que não é doente e desequilibrado segue a essas pessoas em suas maldades é bom se perguntar se também não está ficando doente.

    

 
 

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 Poesias de Verônica Maria Mapurunga de Miranda.


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