Do Mal Conseguia Energias para Viver ou Círculo Vicioso.

       

 

 

                

Seu desequilíbrio aparecia em seu corpo dolente e doente

A compulsão lhe habitava.

Para ser “boazinha” com quem lhe convinha

Necessitava em sua neurose profunda

Maltratar, humilhar, criar factóides.

Ficar histérica para ser a coitadinha.

 

A estrutura viciada em parte ela herdara, como muitos herdam.

A dificuldade era enfrentar seu círculo vicioso.

 

Bebia do mal, como vampiro bebe de sangue

Quando tudo parecia tranqüilo e quieto,

caminhando para a paz e harmonia ela criava o fato.

Para voltar ao seu círculo vicioso doentio

Buscava encontrar um culpado.

 

Aprendera um poder doentio de manipular

Para tirar sangue dos incautos.

Aqueles em situação vulnerável ou

não submissos aos seus ditames.

A doença saía pelos poros, desequilibrando a si,

à família e o entorno.

 

Quem a via não acreditava, que ali habitava

um poder de  distorção e destruição.

 

A natureza é sábia.

Faz os humanos voltarem sempre

aos nós não resolvidos.

Os fluxos precisam ser livres... Para viver.

Mas quem atende a esses chamados?

 

Quem vive e sente prazer

Das fontes do mal e distorção,

Nunca imagina que é possível

viver verdadeiramente e feliz.

 

Verônica Maria Mapurunga de Miranda  - 30.08. 2014

    

 

Voltar

 

 Poesias de Verônica Maria Mapurunga de Miranda.


Artesanias-de Verônica Miranda-www.veronicammiranda.com.br

A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE SITIO NÃO ESTÁ PERMITIDA

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS