TRANSITANDO EM NOVOS PARADIGMAS

ARTE E CRIATIVIDADE

TECENDO VIDA       

 

AQUI É UM ESPAÇO PARA REUNIR COMENTÁRIOS E REFLEXÕES QUE VENHO FAZENDO NO MUNDO VIRTUAL SOBRE ESSA QUESTÃO QUE SE INSCREVE NOS NOVOS PARADIGMAS E QUE DIZEM RESPEITO ÀS PRINCIPAIS MUDANÇAS DESTE SÉCULO QUE JÁ FORAM INICIADAS. A ARTE TRAZ A POSSIBILIDADE DA VIA SIMBÓLICA E DO DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE. O SÍMBOLO NOS PERMITE FAZER PONTES NAS NOSSAS PARTES FRAGMENTADAS E ADENTRAR NO AUTOCONHECIMENTO POR SER UMA LINGUAGEM CAPAZ DE COMUNICAÇÃO COM O INCONSCIENTE, QUE TRABALHA NA INTEGRAÇÃO DOS OPOSTOS  E POR ISSO TEM QUALIDADES TRANSCENDENTES. APRENDER A SIMBOLIZAR É UMA DAS TAREFAS DOS SERES HUMANOS NESTE SÉCULO, NECESSÁRIA PARA A INTEGRAÇÃO DO SER HUMANO.  A ARTE AJUDA A DESENVOLVER A CRIATIVIDADE E EM DETERMINADO NÍVEL AS CAPACIDADES DE CO-CRIAÇÃO, INDO ALÉM DA CRIAÇÃO SUBJETIVA,  SE RELIGANDO A PSIQUE OBJETIVA, AO SAGRADO E INSPIRANDO CAMINHOS. SÃO ARTIGOS DE OUTRAS SEÇÕES DO SITE, BEM COMO DE COMENTÁRIOS E REFLEXÕES REALIZADOS POR MIM NO ESPAÇO VIRTUAL E AQUI DESENVOLVIDOS SOBRE O TEMA.  VERONICA MARIA MAPURUNGA DE MIRANDA -16.06.2019

HUMORVIVENDO A PARTIR DA ALMA, DO COTIDIANO E CULTURA

 AQUI E ALI, FABULANDO

O SEGREDO DA COBRA VERDE (Veja mais arquivos
 

Um dia, havia em uma terra muito distante um menino chamado H. Era um menino muito inteligente e achava que era parente de índio. Perguntaram por que ele achava que era parente de índio e ele respondeu: Sou parente de índio porque gosto de ficar nu em casa.

 Bom, seu problema é que tinha medo de cobras, mesmo sendo parente de índio. Um dia ele disse: vou pra floresta. Vou encontrar as cobras. Quero ver se elas são tão medonhas como dizem. Entrou na floresta vestido de índio, ou quase nu, para procurar as cobras.

 De repente, ele viu de longe quatro cobras terríveis. Era a cascavel, a jararaca, a coral e  uma saramanta. Ele ficou com medo e respirou fundo. Já ia voltar, quando de repente apareceu uma linda cobra verde. Ela vendo seu medo disse : Menino H, parente de índio, não vá. Não tenha medo. Eu conheço as cobras e elas não são más. Mas tem um segredo que vou lhe contar para tornar elas mansinhas.

  Ela pegou uma flauta dourada e começou a tocar. As cobras começaram a dançar. E enquanto dançavam, seu veneno ia embora. Foram ficando coloridas e cheias de luz. Uma ficou vermelha como o fogo, outra azul como a água, outra amarela como o ar cheio de sol e outra verde como a terra cheia de plantas. E foram dançando e subindo, subindo, subindo. Subiram tanto que ficaram como luzes coloridas. Tiras de luzes coloridas que foram formando um lindo arco-íris.

 H estava maravilhado e perguntou à cobra verde como isso aconteceu?

 Ela respondeu: todos os seres da terra são também seres de luz. As cobras são venenosas, mas minha música mágica, minha arte mágica transformou-as em arco-íris. Assim, não precisa ter medo de cobras, pois elas são como gente. Algumas pessoas são também venenosas e também podem se transformar em luzes de arco-íris.

 A cobra verde começou a tocar sua flauta mágica e H começou a dançar e ficar todo colorido, cheio de luz de arco-íris.

 Para Heitor, um menino parente de índio.

 Da tia Verônica

                              08/06/2013

 

Verônica Maria Mapurunga de Miranda

 P.S - Este conto foi feito para meu sobrinho Heitor nos idos de 2013. Coloco-o aqui por três motivos:O primeiro porque roubaram um HD meu inteiro com backups de meus arquivos onde estava esta fábula; o segundo, porque é sempre bom lembrar um mimo que fiz para um sobrinho querido e o terceiro porque sinto que estou realmente no mundo das cobras (que também são gente) e elas são venenosas. E assim espero transformá-las em arco-íris, principalmente agora que já sei o segredo: Segredo da Cobra Verde.

 


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