TRANSITANDO EM NOVOS PARADIGMAS

ARTE E CRIATIVIDADE

TECENDO VIDA       

 

AQUI É UM ESPAÇO PARA REUNIR COMENTÁRIOS E REFLEXÕES QUE VENHO FAZENDO NO MUNDO VIRTUAL SOBRE ESSA QUESTÃO QUE SE INSCREVE NOS NOVOS PARADIGMAS E QUE DIZEM RESPEITO ÀS PRINCIPAIS MUDANÇAS DESTE SÉCULO QUE JÁ FORAM INICIADAS. A ARTE TRAZ A POSSIBILIDADE DA VIA SIMBÓLICA E DO DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE. O SÍMBOLO NOS PERMITE FAZER PONTES NAS NOSSAS PARTES FRAGMENTADAS E ADENTRAR NO AUTOCONHECIMENTO POR SER UMA LINGUAGEM CAPAZ DE COMUNICAÇÃO COM O INCONSCIENTE, QUE TRABALHA NA INTEGRAÇÃO DOS OPOSTOS  E POR ISSO TEM QUALIDADES TRANSCENDENTES. APRENDER A SIMBOLIZAR É UMA DAS TAREFAS DOS SERES HUMANOS NESTE SÉCULO, NECESSÁRIA PARA A INTEGRAÇÃO DO SER HUMANO.  A ARTE AJUDA A DESENVOLVER A CRIATIVIDADE E EM DETERMINADO NÍVEL AS CAPACIDADES DE CO-CRIAÇÃO, INDO ALÉM DA CRIAÇÃO SUBJETIVA,  SE RELIGANDO A PSIQUE OBJETIVA, AO SAGRADO E INSPIRANDO CAMINHOS. SÃO ARTIGOS DE OUTRAS SEÇÕES DO SITE, BEM COMO DE COMENTÁRIOS E REFLEXÕES REALIZADOS POR MIM NO ESPAÇO VIRTUAL E AQUI DESENVOLVIDOS SOBRE O TEMA.  VERONICA MARIA MAPURUNGA DE MIRANDA -16.06.2019

HUMORVIVENDO A PARTIR DA ALMA , DO COTIDIANO E CULTURA

 AQUI E ALI, FABULANDO

A Galinha dos Ovos de Ouro (Veja mais arquivos)

É uma fábula de Esopo, mas hoje já tem muitas variações. Sempre ouvimos alguém dizer a frase "essa é a minha galinha dos ovos de ouro" ou então "perdi minha galinha dos ovos de ouro", sempre referidas a alguém ou algo que lhe rende muito dinheiro, ou que a própria pessoa explora e tira vantagens. Mas, de fato, a fábula trata exatamente do contrário. Senão vejamos:

Um fazendeiro que tinha muitas criações em sua fazenda foi à feira e lá achou uma galinha diferente e resolveu comprá-la para aumentar sua criação. No dia seguinte, na fazenda, foi cedo colher os ovos e ficou surpreso quando chegou na galinha recém-comprada. Ela tinha botado um ovo dourado. Intrigado com aquele ovo foi à cidade e verificaram que era de ouro. Ali mesmo ele vendeu e adquiriu um bom dinheirinho. Saiu feliz para a fazenda pois tinha encontrado uma fonte de riqueza, pois todo dia a galinha colocava um ovo de ouro, que ele vendia e podia sobreviver, pagar suas contas e ajudar nos  trabalhos da fazenda. Aquilo tinha virado uma rotina.  E  depois de satisfazer as necessidades prementes e ter estabilidade começou a pensar que poderia ganhar mais e ser rico realmente, se em vez da galinha botar um ovo por dia botasse vários. Ora, de onde saía um todo dia poderia ter mais, quem sabe vários, muitos. O cifrão cresceu nos olhos e combinou com sua mulher: Vamos abrir a galinha, assim nós encontraremos muitos ovos e ganharemos muito dinheiro de uma só vez. E assim fizeram. Mataram a galinha, a cortaram ao meio e a estriparam, em correria, pensando nos milhões que iam ganhar. Nem pensaram no sofrimento da galinha. E tão gananciosos estavam que não conseguiram pensar que os ovos  não eram feitos de uma só vez, mas resultado de um processo biológico e no caso dessa galinha de um processo mágico. E por isso a decepção foi grande quando não encontraram nenhum ovo. E agora era tarde a galinha era morta, como diriam os portugueses. A sua própria ganância acabou com sua fonte de riqueza.

E assim a fábula mostra o contrário: a galinha dos ovos de ouro contém todo o princípio do valor e a fonte da riqueza e prosperidade necessárias, mas a ganância destrói a própria fonte. Isso vem nos lembrar o quanto as pessoas não sabem usufruir daquilo que muitas vezes está sendo doado, como uma inspiração, uma dádiva, uma criação para a própria vida. Pois querem de qualquer coisa, que pode ser ouro puro, mas que não é dinheiro, vender, explorar, roubar, tirar vantagens, nas palavras da fábula "estripar a galinha", para fazer render dinheiro e bens para si, sem se preocupar com o dano que está fazendo aos outros, passando sobre os direitos dos demais, iluminados somente pelo cifrão que leva nos olhos. Moral da história: "Os ovos de ouro", que vêm de uma fonte poderosa e até mágica são uma riqueza, que nem todos sabem apreciar e dar o devido valor e por isso também não os merecem. A ganância não é boa mestra. Quem tudo quer, tudo perde.

Veronica Maria Mapurunga de Miranda - 17.01. 2020


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