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6-A INDIVIDUAÇÃO: UM PROCESSO DE LUTA E INTEGRAÇÃO. 1ª Parte (VEJA ARQUIVOS) |
O objetivo desses artigos não é necessariamente falar sobre o meu processo, porque não interessa a ninguém, mas ao falar de algumas etapas por mim vivenciadas pode esclarecer um pouco mais, além do que os grandes mestres vivenciaram, testemunharam, e deixar patente que ninguém precisa ser um grande mestre como Jung para viver um processo de individuação. Depois de realizadas algumas etapas necessárias de psicoterapia e tendo desenvolvido seu próprio mestre interior é possível alguém se individuar e levar seu processo adiante sozinho ou buscando tudo aquilo que necessita em cada fase. Aprender a aprender o que necessita é aquilo que fazemos desde o início do processo. Cada processo de transformação e individuação é um processo diferente, porque individual, mas há algumas "leis gerais" da psique passíveis de serem identificadas em qualquer processo. Obviamente que para compreender o que seria um processo de individuação e criar a Psicologia Analítica não poderia ser qualquer pessoa, mas alguém que vivenciasse o processo, que acompanhasse vários casos de individuação e que fosse da área de psiquiatria ou psicologia, com muito conhecimento da área de estudo em que trabalhava e muita abertura para as ciências humanas, arte, religião e filosofia, como foi Jung. Jung ratifica como os processos por ele acompanhados continuavam após o término das terapias. "(...) A experiência, porém, mostra que há um número relativamente grande de pacientes para os quais a conclusão aparente do trabalho junto ao médico não significa de modo algum o fim do processo analítico. Pelo contrário, o confronto com o inconsciente continua do mesmo modo que no caso daqueles que não interromperam o trabalho junto ao médico. Ocasionalmente, ao encontrarmos tais pacientes anos depois, não é raro que contem histórias interessantes de suas transformações posteriores ao tratamento. Essas ocorrências fortaleceram inicialmente minha hipótese de que há na alma um processo que tende para um fim, independentemente das condições exteriores; (...)" ( Jung , Carl Gustav - Psicologia e Alquimia- Petrópolis, RJ: Vozes, 1990 pags. 18 e 19) Dependendo da terapia e sem invalidar aquilo que se fez em uma terapia ou o que se conseguiu pessoalmente nela, às vezes a individuação começa para valer depois. E pode ser até retomada se já havia um processo anterior. Nesses casos é importantíssimo saber que quem dirige o processo é o próprio Self (o arquétipo central) e é ele o único a saber de fato e com segurança qual a meta da psique. E muitas vezes isso segue até o final da vida. Ter consciência disso é muito importante porque muitas vezes e dependendo das experiências que a pessoa teve em uma psicoterapia, e às vezes de outra linha psicológica, que não consulta individuação, é recomendável seguir sozinha, ou seja com o Self e tudo o que se desdobra a partir dessa relação Ego-Self. Assim como Jung que também teve experiências com mestres como Philemon, considerado uma figura da imaginação, uma representação do próprio SELF, as pessoas podem desenvolver de outras formas aquilo de que necessitam. Às vezes, sair de uma terapia, mesmo que seja difícil no primeiro momento, pode ser providencial em alguns casos. Quando há um comando e alinhamento do Self não é necessário entender tudo de Psicologia, porque o Self nessa condição gera sincronicidades e a pessoa busca e encontra exatamente aquilo que está necessitando realizar. Às vezes saber tudo de psicologia atrapalha. Jung chegou a recusar clientes e passar para outro psicólogo, porque observou que o cliente já estava em processo de individuação avançado e isso significava que já havia um mestre interior desenvolvido ou desperto que comandava o processo e que em todos os casos é mais sábio do que qualquer terapeuta, mas como ele entendia do processo acabaria intervindo e prejudicando o paciente, porque o mestre interior sabe melhor as necessidades e economia de energias do indivíduo e qualquer tentativa de orientar o processo, por parte do terapeuta, poderia levar a uma disputa com o mestre interior e conflito para o paciente ou uma transferência negativa. Se ele interferisse no processo seria pior para o cliente. Por outro lado, Jung foi um pioneiro e como pioneiro não tinha em quem buscar ajuda. Os seres humanos atuais contam com seu trabalho, sua trajetória, e com o desenvolvimento da psicologia analítica e psicologia transpessoal, com testemunhos, o que torna os caminhos de transformação viáveis. Jung tinha outra coisa importante que era a confiança nas potencialidades do ser humano, fé (não religiosa) e não fazia comparações, porque cada caso é um caso, e as pessoas em geral são muito mais do que aquilo que se acredita delas. Alguns véus do inconsciente só podem ser retirados por pessoas corajosas, independentes de estarem ou não acompanhadas por terapeutas, pessoas que sejam capazes de desafiar seus limites. Durante o processo de individuação alguns talentos e capacidades pessoais também desabrocham e tornam-se pontes e verdadeira mediação para a consecução das metas, que são sempre individuais. Nenhum processo de transformação é fácil, mas se há um chamado do inconsciente ou Self é porque é necessário e é possível. Que meta atingirá vai depender de uma quantidade de fatores. Como coloquei hoje em um comentário, Jung buscava a inteireza, com a individuação. E o grande mote disso era a integração ou resgatar a integralidade (integridade) do indivíduo, que comporta se diferenciar do coletivo, se singularizar e ter uma relação diferente com o todo. Nesta integração, contudo, não é possível passar muito tempo sem se purificar e se aperfeiçoar como ser humano. A transparência entre consciente e inconsciente é necessária e o processo de transformação desde que se inicia é contínuo. É um deslocamento permanente de energia psíquica e assim todos vão caminhando e vencendo etapas na curta existência que todos temos. Se for possível, o indivíduo atinge as metas do processo, senão viverá com ele até onde for possível. Alguém disse uma vez para mim que do processo de individuação ninguém conseguia sair, mas de fato em nenhum processo de transformação se pode sair. É transformação para sempre. Mas não conheço ninguém que se individuou, ou cumpriu etapas de uma individuação, que tenha desejos ou necessidade de voltar a uma situação anterior, mesmo com todas as dificuldades do processo. Tenho evitado colocar muitas citações porque o que escrevo é resultado de minha síntese, de minhas leituras e da referência do meu próprio processo, sem pretensão de ser técnica no assunto ou fazer formação e que de uma ou outra forma essas referências e o processo estão também em vários livros de Jung, Marie Louise Von Franz e outros junguianos e pós, mas vou recomendar alguns livros que tratam bem essa questão (Vide bibliografia abaixo). A primeira questão importante para mim sobre a bibliografia é que depois que li O Homem e seus Símbolos, de Jung e outros, nos anos 90 do século passado, o próximo livro dele que li chegou por sonhos. Eu não tinha pretensão de continuar lendo seus livros, tão absorvida que estava com uma quantidade de problemas para resolver, logo que deixei a psicoterapia, como expliquei no segundo artigo, e não sabia por onde começar realmente. Em sonhos me apareceu a palavra Aion, de forma destacada. Ao despertar recordava de forma muito viva e fui em busca no Google. Vi então que havia um livro de Jung com esse título. Não me lembro de ter visto essa palavra antes, pois minhas leituras eram voltadas para outras atividades. Parecia uma dica e fui em busca do livro. Nele percebi que tinha tudo que precisava entender naquele momento e o reli muitas vezes depois. O SELF dava seus sinais e indicava caminhos. Apesar de não ter mais nenhum acompanhamento psicoterápico eu comecei a ter tudo o que eu precisava para entender minha própria situação. E as sincronicidades e sinais do meu processo, a compreensão de fatos e ocorrências começaram a se clarificar. A arte passou a me ocupar quase todo o tempo, além de outras tarefas domésticas e muita leitura. Leituras completamente diferentes de todas as que costumava fazer antes da crise psicológica e de meu encontro com o SELF. De certa forma, fui obrigada a fazer uma retirada de minha vida social e profissional, as energias estavam introvertidas mas continuava com meus bons diálogos sobre a realidade adjacente com meu companheiro sempre presente, que nunca me negou apoio no que eu necessitasse, apesar de não interferir no meu processo. A vida seguia, mesmo considerando os problemas passados e os presentes, que mostravam uma desestruturação grande da vida que eu levava até então. A inspiração em mim ficou mais aguçada e li, além de Jung, muitos outros autores e autoras que falavam de realidades que nunca havia estudado antes. A vivência e o despertar para outra realidade, a realidade da alma, em que pese os momentos dolorosos e difíceis, me trouxeram um mundo amplo e cheio de descobertas. Muitas vezes em momentos de brincadeira falei ao meu companheiro que eu não era mais nada do que tinha sido, era apenas uma "aventureira da alma". Essas questões que são comuns e que já ocorrem com muitas pessoas e que não sabemos, porque há poucos testemunhos. Vivemos uma fase de despertares espirituais e a metanóia é uma fase propícia para que isso ocorra de uma forma mais profunda. A disposição na meia-idade é sair do ego em direção ao Self e com o Self, alinhados a ele, nunca estamos deveras psicologicamente sozinhos, ainda que não estejamos com um terapeuta. Podemos fazer várias coisas necessárias ao processo e parar no tempo certo. Aos poucos vamos entendendo que não adianta querer se contrapor ao processo. Existe uma direção maior e suprapessoal e você aprende que ela é mais sábia. O outro livro de Jung que me chegou foi o Eu e o Inconsciente e com ele o livro de Amnéris Maroni - Figuras da Imaginação, que tinha sido lançado na época e que me ajudou a fazer um contraponto com o trabalho de Jung e com minhas vivências. A partir daí fui lendo outros livros de Jung e vários outros autores, mas esses livros foram básicos e junto com outras leituras me deram uma compreensão das fases que eu estava vivendo. Em geral, quando estava lendo algo que me informava sobre o processo, este já havia se realizado e ali estava mais que nada sua compreensão. Era algo muito sincronístico. Essas fases de compreensão dos processos vividos eu os denominei de "descansos", porque era um descanso e relaxamento depois dos processos de luta e tensão dos opostos, dos complexos, em cada função ou tipo, que eram, de fato, a realização de cada etapa das integrações necessárias. O importante na individuação é que o processo é lento e cada etapa de integração é como um degrau, que lhe qualifica para viver a etapa ou estágio posterior. Na próxima etapa a pessoa está pronta para subir e/ou descer um degrau. Essa fase que envolve a integração das funções e tipos psicológicos é, de fato, o miolo do processo de diferenciação e integração. Não nos individuamos para ser perfeitos e nem santos, mas para ser inteiros e mais humanos. E essa percepção é uma constante no processo. Há coisas que precisam ser dissolvidas e outras que necessitam ser resgatadas. E algumas têm quer ser desestruturadas para que a outra parte necessária possa emergir. Mas em todos os casos você está sendo dirigido e levado por uma instância maior que lhe inspira e às vezes lhe joga em determinado processo. É importante fazer a diferença entre SELF (arquétipo central) e inconsciente. Eu diria que nessa fase em que o mestre interior já foi desenvolvido, o melhor trabalho com o ego é fortalecê-lo e fortalecê-lo significa alinhá-lo ao Self, senão o inconsciente e o próprio Self caem sobre o ego (e ele faz isso desde o início) em um movimento que se chama "clivagens do complexo do eu". No entanto, o processo é um processo repetitivo e compulsivo, até se esgotar a energia daquela função ou campo de luta, o que significa que dados conteúdos inconscientes foram integrados. Durante esse processo trabalha-se gradualmente o animus, a anima, os complexos, as funções e tipos. No meu caso em que o processo criativo e simbólico tinha se instalado há algum tempo com a arte, todas essas questões vieram à tona de forma inspirada, simbólica e criativa, mostrando como a arte pode ser um caminho e uma via tanto individual como coletiva, e foram mudando de acordo com as funções trabalhadas. No entanto, trouxeram-me a percepção de que não era algo somente individual, mas também coletivo. O processo de individuação é um processo também de aprendizagem e o caminho que se estabelece é um caminho interior. Seu mestre é interior e você logo aprende que ele é mais sábio, merece reverência e é necessário um esforço permanente para se alinhar às suas demandas. Mesmo tendo trabalhado a sombra durante a fase psicoterápica, alguns processos precisavam da via simbólica e do reconhecimento deles para sua efetiva integração. Sempre tendo em vista que a conclusão de alguns processos significava passar novamente por eles, de uma forma cada vez mais profunda. E isso fiquei entendendo quando percebi e li sobre o processo e movimento de CIRCUM AMBULAÇÃO. Em que o ego vai girando em torno do Self e passa pela mesma posição, mas em uma posição mais alta e mais profunda. O objetivo do processo é entender que: Assim como é encima é embaixo, como é dentro é fora. Nesse sentido a psicologia tradicional tem que dar passagem à alquimia, para entender que o processo é alquímico e a pessoa entrou no seu próprio microcosmo e vai entender que integração passa necessariamente pela integração da natureza, aquilo que foi negado pelas religiões ocidentais e pela ciência positivista e cartesiana. Em um dado ponto desse processo a alquimia é fundamental e temos que agradecer Jung e Marie Louise Von Franz por torná-la mais palatável para nós, os comuns dos mortais. Agradecer também a todos os mestres invisíveis (vivos ou mortos) que nos inspiram e torcem pela realização do processo. O mundo do inconsciente é muito diferente do que estávamos acostumados. Ir se conectando com algo que é sua própria fonte geradora pode parecer perigoso em dados momentos, mas significa entrar em um mundo de possibilidades, abrangente e sem limites, ou onde os limites podem ser superados. A individuação nesse sentido, em que pese a dificuldade por ser algo novo e desconhecido é uma grande oportunidade de superação e transcendência daquilo que chamamos neuroses, conflitos interiores, complexos. Mesmo que, aqueles que você vai resolvendo em uma dada etapa, vai dando lugar para questões mais profundas e mais coletivas. E isso significa que você já está mais preparado para enfrentá-los. Hoje, vendo a quantidade de "provas" pelas quais passei, desmascarando realidades que jamais pensei que existissem e que não envolvem somente minha pessoa, percebo que não conseguiria ter sobrevivido, depois de enfrentá-las, se não tivesse passado por esse processo. Processo que continua para sempre. Foi necessário, então, nesse período colocar a mochila nas costas e ser "aventureira da alma". É bom lembrar que no caso de um processo de individuação, que se instale de forma "natural" não temos mesmo outra alternativa, senão a de segui-lo ou como muitos descrevem, citando casos psiquiátricos, o não segui-los pode nos levar a situações piores e mais difíceis, como neuroses profundas, psicopatias e até psicoses. Mas como o processo é realizado não somente com o Self, mas também com o Ego, em permanente diálogo, vai haver muita resistência até que este aprenda o suficiente e possa chegar a um acordo com o inconsciente. E através da função transcendente possa ir se criando um novo espaço de consenso. É importante entender que nesse consenso mudam as duas disposições: a consciente e a inconsciente. Como os conteúdos inconscientes e os complexos estão fora da área da consciência por serem incômodos, não compreendidos, não aceitos e realizados dentro de dados condicionamentos, há resistência. O próprio ego é um complexo que funciona de forma separada. E por isso no processo forma-se um campo de luta e gera-se a tensão dos opostos. Sem isso no processo não há integração entre consciente e inconsciente. De início, o processo da mesma forma que incomoda ao ego, incomoda aos "ignorantes do processo" ou às pessoas aferradas às idéias egóicas e que não fizeram ainda essa passagem. Como todo processo de transformação, a individuação é difícil de ser entendida por alguém condicionado, que não se diferenciou do coletivo e que nunca estabeleceu relação profunda com o inconsciente. E daí vemos como pessoas, inclusive da área de psicologia, se irritam e sentem necessidade de rotular as experiências de quem vivenciou o processo. Isso é próprio das sombras. No caso de irritação, com certeza há alguma coisa para os irritados descobrirem. É possível entender porque muitos que vivenciaram os processos preferem ocultá-los. Jung tinha uma missão e quem ler verdadeiramente seus livros verá que eles têm de tudo, desde a ciência, alquimia, arte, imaginação, consciência poética, mística e por ai vai. Enfim, para vivenciar um processo assim e entendê-lo é necessário abertura e se despir de preconceitos e crenças de qualquer tipo. Ele pode sim ser realizado por uma pessoa comum, que tenha coragem, mas que não seja preconceituosa e limitada por conhecimentos condicionados, incluindo os científicos. Como diz Jung: "Quando conseguimos estabelecer a denominada função transcendente, suprime-se a desunião com o inconsciente e então o seu lado favorável sorri. A partir desse momento, o inconsciente nos dá todo o apoio e estímulo que uma natureza bondosa pode dar ao homem em generosa abundância. O inconsciente encerra possibilidades inacessíveis ao consciente, pois dispõe de todos os conteúdos subliminais (que estão no limiar da consciência), de tudo quanto foi esquecido, tudo que passou despercebido, além de contar com a sabedoria da experiência de incontáveis milênios, depositada em suas estruturas arquetípicas." "O inconsciente está em constante atividade, e vai combinando os seus conteúdos de forma a determinar o futuro. Produz combinações subliminais prospectivas, tanto quanto o nosso consciente; só que elas superam de longe, em finura e alcance, as combinações conscientes. Podemos confiar ao inconsciente a condução do homem quando este é capaz de resistir à sua sedução." "O tratamento prático
orienta-se pelo resultado terapêutico alcançado. O resultado pode
sobreviver em qualquer etapa do tratamento, independentemente da
gravidade ou da duração do mal. E, inversamente, o tratamento de um
caso grave pode estender-se por muito tempo, sem atingir graus mais
elevados de desenvolvimento, ou sem que os mesmos precisem ser
atingidos. Existem "relativamente muitas pessoas que, mesmo depois
de receber alta na terapia, percorrem etapas mais avançadas de
transformação,
por amor ao próprio desenvolvimento. Logo, não é verdade que é
preciso ser um caso grave, para percorrer todo o desenvolvimento. Em
todo caso, só os predestinados, os que são chamados desde o berço,
os que têm capacidade e impulso para uma diferenciação maior, é que
atingem um grau mais elevado de consciência. Como é sabido, as
pessoas divergem enormemente neste aspecto. São comparáveis às
espécies animais, que se distinguem em espécies conservadoras e
evolutivas. A natureza é aristocrática, mas não no sentido de
reservar a possibilidade da diferenciação exclusivamente a espécies
de alta categoria. O mesmo se dá com a possibilidade do
desenvolvimento psíquico: ela não é reservada apenas a uma elite de
indivíduos particularmente bem dotados. Em outras palavras, para se
completarem extensas etapas da evolução, não é preciso ter
inteligência especial, nem outros talentos; pois neste
desenvolvimento as qualidades morais podem suprir as lacunas da
inteligência. O único que não se pode pensar é que o tratamento
consista em inculcar fórmulas gerais e teses complicadas nas
pessoas. Não se trata disso. Cada qual pode conquistar o que
necessita, à sua maneira e em sua própria linguagem. (...) (Jung ,
Carl Gustav - Psicologia do Inconsciente - Petrópolis, Vozes, 1980.
Pags . 103, 104). Para encerrar essa primeira parte digo que à
medida que a pessoa vai vivenciando o processo ela começa a entender
melhor toda a linguagem de Jung, que muitos consideram difícil e às
vezes até a complicam mais ainda. É que a partir de uma dada
experiência do processo começamos a pensar também como ele. (Continua
na 2ª parte). Verônica Maria Mapurunga de Miranda . 04.09.2019 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Obs: Informações e noções sobre os arquétipos que compõem a psique, os tipos psicológicos, os complexos, o inconsciente coletivo que são partes importantes do processo de individuação podem ser encontrados na bibliografia abaixo, além de explicações em vídeos na página do Facebook : Diálogos com Jung. (Siga no Facebook - https://www.facebook.com/Dialogoscomjung/) ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Bibliografia sobre individuação: 1- Jung Carl Gustav - O homem e Seus Símbolos - Rio de Janeiro : Ed. Nova Fronteira. Edição Especial Brasileira . 2- Jung Carl Gustav - Aion - Estudos sobre o simbolismo do si-mesmo. Petrópolis, RJ: Vozes, 5ª edição, 1998. 3 - Jung Carl Gustav -Tipos Psicológicos- OBRAS COMPLETAS DE C.G. JUNG VOLUME VI - Petrópolis. RJ: Vozes, 1991 4- Jung Carl Gustav - O Eu e o inconsciente- Petrópolis, RJ: Vozes, 1987 5- Jung , Carl Gustav - Psicologia e Alquimia- Petrópolis, RJ: Vozes, 1990. 6- Jung , Carl Gustav - Psicologia do Inconsciente - Petrópolis, Vozes, 1980 Pag . 103. 7-Jung, Carl Gustav - Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo -Petrópolis, RJ:Vozes, 2000. 8- Jung, Carl Gustav - Estudos Alquímicos - Petrópolis, RJ:Vozes, 2003 9- Marie Louise Von Franz - Psicoterapia - São Paulo, Paulus, Coleção Amor e Psique,3ª edição, 2011 10 - Maroni, Amnéris - Figuras da Imaginação - Buscando compreender a psique. São Paulo: Summus, 2001
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Fotomontagem por Verônica Maria Mapurunga de Miranda |
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