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Guia Viçosa

Guia Viçosa  - História e Cultura

                                      Apontamentos e Reflexões

Quando iniciei este site -Viçosa do Ceará - Uma Página não Oficial - a seção Guia Viçosa era um lugar de fotografias de lugares interessantes, pitorescos, tradicionais para se visitar. Só havia, então, o meu site sobre Viçosa do Ceará. Hoje pululam na internet fotos lindas, lugares, publicidade, vídeos oficiais ou não sobre Viçosa do Ceará. De sorte que percebo que o mais importante nesse pequeno espaço é fazer alguns apontamentos que possam levar a uma mobilização de idéias e conhecimentos sobre a história e a cultura em Viçosa. Tenho escrito algumas crônicas no site Artesanias de Verônica Miranda, parte desse portal, que aos poucos também estarão linkadas aqui, compondo esses "Apontamentos e Reflexões". Verônica Maria Mapurunga de Miranda - 19.06.2017

Que a história tenha alma enquanto resgatamos as partes e os elos da história fragmentada. Que se faça a "contemporaneidade do não coetâneo" transcendendo os tempos, para vivenciarmos a cultura de um presente mais pleno. E que possamos apontar as necessidades e construir, desde o aqui e agora, os tempos vindouros. Verônica Maria Mapurunga de Miranda - 21.11.2017

         A VELHA E NOVA HISTÓRIA: RESSIGNIFICAR O PRESENTE, O PASSADO, OS CONCEITOS E ATIVIDADES. (Veja Arquivos)

“EXISTE A HISTÓRIA QUE NOS PÕE EM MARCHA E EXISTE A HISTÓRIA FEITA SOB OS PRESSUPOSTOS DO PODER, DA EXCLUSÃO, DAS MÁSCARAS SOCIAIS E DA CULTURA, QUE COPIA, QUE MAQUILA, QUE REACIONA ÀQUILO QUE É NOVO E ÀS MUDANÇAS NECESSÁRIAS. HISTÓRIA FEITA PARA EGOS INSATISFEITOS E PARA UM PODER CADA VEZ MAIS DECRÉPITO, QUE VAI SE ESFACELAR COM AS NOVAS REALIDADES. QUEM NÃO ENTENDER SUA PRÓPRIA HISTÓRIA DE VIDA, QUEM NÃO SE DESCOBRIR, TAMBÉM NÃO ENTENDERÁ A NOVA HISTÓRIA.

TODOS AQUELES QUE COPIAM E TERGIVERSAM VERDADES NECESSÁRIAS ÀS MUDANÇAS DE TEMPO, DAS ERAS, DOS PROPÓSITOS GERAIS DE UMA COLETIVIDADE SERÃO QUESTIONADOS OU DEIXADOS NO LIMBO DA NOVA HISTÓRIA E NOVOS TEMPOS.

TUDO PASSA E DETERMINADAS "HISTÓRIAS" TAMBÉM. PRINCIPALMENTE AQUELAS QUE FALSEIAM A REALIDADE. VIVEMOS EM ÉPOCA DE DERRUBADA DE MÁSCARAS E TODAS ELAS TENDEM A CAIR, INCLUSIVE AS HISTÓRIAS MAL CONTADAS E MAL DITAS. A HISTÓRIA DO QUE SOMOS VERDADEIRAMENTE EM CRESCIMENTO, EVOLUÇÃO E NATUREZA É A QUE IMPORTA E A QUE PERMANECERÁ. QUE VIVA A NOVA HISTÓRIA!”

Veronica Maria Mapurunga de Miranda -06.10.2019
 


A História não é algo particular. Tudo o que se disse sempre ou se fez de forma equivocada, impingindo mentiras à coletividade tende a cair. Estamos em exercícios para uma ERA mais coletiva e um coletivo diferente, que assume responsabilidades pessoais e os equívocos e erros serão cobrados. As mentiras também.

  As coletividades acordarão para valores que lhes ajudem a integrar-se, a valorizar-se como ser humano e a História cumprirá também esse papel integrativo, de aproximação e não de separatividade. Todos somos heróis, os velhos heróis morreram para uma velha e antiga História. Somos todos iguais e particularmente fecundos em possibilidades e contribuição com o todo. Alguns exemplos nos dignificam e nos orientam em valores como a PAZ, como a solidariedade, como a comunhão, como a busca de fraternidade e Casa Comum.

  O mundo virou uma "aldeia global" e nela, apesar das discrepâncias e diferenças, teremos que conviver cada vez mais pensando nos outros e em nós, como agentes desses valores, e da recomposição ou destruição do Planeta. Isso começa de onde você estiver. Cada um é uma fonte da nova vida e nova História. Essa História que nos interessa, porque nos leva juntos em uma nova etapa da humanidade. Não podemos escapar disso. Vamos procurar esquecer toda a programação de História que não mais nos constrói, os conceitos, os conhecimentos adquiridos, as metodologias, a epistemologia, a hermenêutica. Todos serão aos poucos e rapidamente redefinidos e não serão nenhuma “verdade eterna” do conhecimento, mas conceitos, princípios, valores em movimento.

  Entender os processos, resgatar as partes que foram esquecidas, compreender os conflitos, as rupturas, os crescimentos, as várias perspectivas e recolocá-los na dimensão correta, com criticidade, mas sem julgamentos, comparando para entender e aprender as diversidades e riquezas, com positividade, mas sem glorificação do que já não existe e não mais necessitamos para ir adiante, mostrando aquilo que nos serve ao presente e que necessitamos para galgar novos patamares.
 

  A História com uma objetividade e imparcialidade Kantiana não tem mais sentido. De fato, ela nunca existiu. Existiu a história dos povos hegemônicos, existiu a racionalidade concretizada em sistemas político-econômicos que tornou povos submissos, como sua História, e agentes econômicos como O CAPITAL, que entranhado nas pessoas através do consumismo, do poder narcísico e outras peculiaridades da cultura contemporânea transformou pessoas em zumbis, atuando no piloto automático, sem consciência e sem conseguir ser sujeitos de suas caminhadas. Existiram pessoas lutadoras e com consciência que tentaram mostrar que a História e o conhecimento são para servir, têm outra dimensão e buscaram compreender os seus processos para o presente.

  A Nova História nos traz consciência verdadeira de nossas raízes e nossas tradições, nossa situação terrestre e no mundo da natureza e naquilo em que o retorno possa significar o incremento de uma nova consciência, para seguirmos adiante. Resgatar o que foi suprimido e é necessário ao presente, deixar para traz aquilo que é só passado. Ficar presos ao passado e condicionados a velhos valores não nos permitirá ir adiante. De onde estivermos no grande-pequeno planeta terra, se considerarmos todas as dimensões, podemos exercer as novas ciências e acompanhar a caminhada de todos que se colocarem na "grande estrada" que nos aguarda.

  Precisamos acordar para a nova História da humanidade e começar buscando-a onde estivermos. Contribuindo assim para uma grande compreensão do que somos hoje como coletividade e o que nos falta, desde as pequenas comunidades às nações que comporão os tempos e espaços que se avizinham. O mundo é nossa casa comum, a partir do lugar que habitamos, e a História precisa fazer jus a isso também. A cada passo estaremos todos mais unidos e interdependentes nos destinos e é necessário tomar consciência disso.

  Que viva a Nova História!
  

Verônica Maria Mapurunga de Miranda - 14/ 08/ 2017 


Midi de fundo: Bachianas nº 5- Heitor Villa lobos 1938-1945


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